Nesta obra o pintor retrata mais de oitenta e quatro brincadeiras infantis presente o século XVI, algumas dessas brincadeiras não existem mais, outras existem mas com muitas variações.
Trazer esta obra de arte para ser discutida nos dias de hoje, é propor diversas reflexões, "pois vivemos em uma época de crise de valores a criança acaba perdendo o espaço de ser ela mesma, faltando atividades mais autênticas e expressivas como a música, a arte, a expressão corporal e, principalmente, a brincadeira" (Adriana Friedmann-2007).
Os educadores e a sociedade deveriam valorizar o que despertam interesse nas crianças durante seu processo de formação ao invés de pensarem apenas em atender a demanda que o mercado de trabalho exige.
Segundo Leis de Diretrizes e Bases (LDB) 1996 no seu artigo 24 diz que a " educação deve ser o desenvolvimento integral da criança em todos seus aspectos, tais como físico, psicológico, intelectual e social". Se a própria LDB, nos traz a reflexão do desenvolvimento integral, o aspecto físico como (educação física, movimento a ludicidade) não pode ser considerado um obstáculo para aprendizagem da criança.