domingo, 12 de dezembro de 2010

Reflexão dos diversos conteúdos tendo como base o Mac ( Museu de Arte Contemporânea)

Quando se fala em Educação física, as pessoas que não têm um conhecimento na disciplina se apropriam do senso comum para fazer afirmações incorretas.
Por meio de estudos, passamos a conhecer aspectos que não pensávamos com relação a educação física, começamos a entender cientificamente fora do senso comum, o jogo, o esporte, a ciência e as relações que as interligam.
É importante ressaltar que por vezes pensamos que alguns assuntos podem estar ligados com outras disciplinas, menos com a nossa, para quebrar este conceito errôneo, refletiremos em João Batista Freire quando fala sobre o jogo onde traz a variação e complexidade dos jogos e diz que este estudo pode ser abordado em diferentes áreas do conhecimento. Passamos então a pensar não apenas no aspecto da saúde, mas sim educação física como algo muito mais abrangente em uma visão antropóloga Daolio traz o aspecto cultural, na visão construtivista João Batista Freire, ou ainda como Medina que trouxe a crise para a disciplina, na concepção de corpo e mente, e outras tantas visões que veio quebrando o militarismo.
Quanto aos jogos conseguimos aprender com Huizinga e outros tanto que não é apenas risos, é algo que também pode ser sério, e por diversas vezes jogamos sem perceber como um jogo implícito e quando jogamos faço isso como voluntário sem pressão.

No esporte refletimos que esporte não é sinal de saúde, que um esporte de alto rendimento pode ser bonito para quem vê de fora, mas por diversas vezes feio para quem os pratica, é oportuno lembrar uma obra chocante que vimos no MAC ( Museu de Arte Contemporânea) a única obra que é apresentada com pessoas participando o tempo todo, quatro homens ficam girando como se fosse uma engrenagem para a luz funcionar, a visão de fora é linda, mas quando entramos e nos deparamos com aqueles homem suando e girando sem parar deixando  a visão espetacular,  aquilo que era bonito, não era mais tão belo assim. Fazendo a relação com o esporte de alto rendimento nos faz refletir que nem sempre é prazeroso.
Entretanto há jogos que envolvem todos independentes de suas habilidades, como nos Jogos Cooperativos, vimos também no MAC uma obra que era um vídeo que se chama Divisor, que mostra as pessoas andando juntas com a cabeça para fora de um lençol, uma colaborando com a outra para seguir em frente. Quando se fala em jogos cooperativos falamos em inclusão e incluir é uma proposta de construção de cidadania. Quando penso em incluir isso vai além da escola, envolvendo segmentos sociais, transformando o modo de ser de pensar e agir.
Aprendemos que ciência é importante para fazer nos tornar mais críticos e sair da zona de conforto (senso comum) a sempre desconfiar duvidar de algo da veracidade de nossas certezas como nos traz Marilena Chauí.





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